O uso das mídias móveis por crianças atendidas pelo programa Primeira Infância Melhor (PIM) em Pelotas – RS

DOI® https://doi.org/10.54948/desidades.v0i32.49699
  • Marcos Roberto Silva de Souza
    Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina, Terapia Ocupacional e Psicologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Giovana Fagundes Luczinski
    Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina, Terapia Ocupacional e Psicologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Renata Cristina Rocha da Silva
    Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina, Terapia Ocupacional e Psicologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Resumo

Este artigo apresenta um estudo com 25 famílias atendidas pelo programa Primeira Infância Melhor (PIM) na cidade de Pelotas – RS, Brasil, que investigou o uso das mídias por crianças entre 2 e 4 anos de idade. Por meio de um questionário foram coletados dados sociodemográficos e características das famílias, como o uso das tecnologias na interação com as crianças. A maioria das cuidadoras eram mulheres brancas e casadas, com média de idade de 33 anos e renda na faixa de 1 salário mínimo. Foi verificada a média de 2,84 aparelhos celulares por residência e, entre as crianças, o maior descritor de tempo de acesso foi de 1 hora diária, predominantemente durante o dia. A análise dos dados nessa população contraria uma realidade na qual crianças estão cada vez mais conectadas. Entretanto, a literatura enfatiza esse tempo como excessivo para a faixa etária pesquisada, sendo importante fomentar a discussão interdisciplinar.

  • primeira infância
  • PIM
  • mídias móveis
  • infância e tecnologia

Resumen

Este artículo presenta un estudio con 25 familias asistidas por el Programa Primeira Infância Melhor (PIM) en la ciudad de Pelotas – RS, Brasil, que investigó el uso de los medios por niños entre 2 y 4 años. Através de un cuestionario se recogieron datos sociodemográficos y características familiares, como el uso de tecnologías en la interacción con los niños. La mayoría de los cuidadores eran mujeres blancas y casadas con edad promedio de 33 años y renda, alrededor de, 1 salario mínimo. Se verificó un promedio de 2,84 celulares por residencia y, entre los niños, el mayor descriptor de tiempo de acceso fue de 1 hora por día, predominantemente durante el día. El análisis de datos en esta población contradice una realidad en la que los niños están cada vez más conectados. Sin embargo, la literatura enfatiza este tiempo como excesivo para el grupo de edad estudiado, siendo importante fomentar la discusión interdisciplinaria.

  • primera infancia
  • PIM
  • medios móviles
  • infancia y tecnología

Abstract

This paper presents a study with 25 families assisted by the Primeira Infância Melhor Program (PIM) in Pelotas – RS, Brazil, which investigated the use of media by children between 2 and 4 years old. Through a questionnaire, socio-demographic data and characteristics of the families were collected, such as the use of technologies in the interaction with children. Most of the caregivers were white and married women, with a mean age of 33 years and income in the range of 1 minimum wage. It was verified the average of 2.84 cell phones per residence and, among the children, the highest descriptor of access time was 1 hour daily, predominantly during the day. The data analysis in this population contradicts a reality in which children are increasingly connected. However, the literature emphasizes this amount of time as excessive for the age group researched, and it is important to foster interdisciplinary discussion.

  • early childhood
  • PIM
  • mobile media
  • childhood and technology

Fecha de recepción: 15/09/2021

Fecha de aprobación: 23/02/2022

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  • Marcos Roberto Silva de Souza

    Psicólogo Clínico Infantil, Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Brasil. Especialista em Psicologia Infantil pela Faculdade Venda Nova do Imigrante – Faveni, Brasil.

  • Giovana Fagundes Luczinski

    Psicóloga. Doutora em Psicologia Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, Brasil. Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, Brasil. Professora Adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Brasil.

  • Renata Cristina Rocha da Silva

    Terapeuta Ocupacional. Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Brasil. Doutora em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, Brasil.