Infâncias e Juventudes Amazônicas: subjetividade e território desde uma perspectiva descolonial

DOI® https://doi.org/10.54948/desidades.v0i33.55112
Entrevista com
  • Lucia Isabel Silva
    Universidade Federal do Pará, UFPA, Instituto de Ciências da Educação, Belém do Pará, Brasil.
  • Valter do Carmo Cruz
    Universidade Federal Fluminense, UFF, Departamento de Geografia, Niterói, Brasil

Realizada por
Lucia Rabello de Castro
Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Instituto de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil.

Resumo

O Espaço Aberto desta edição aborda a questão das infâncias e juventudes da região amazônica. Por trás das imagens de exuberância, beleza e terra inabitada, a Amazônia é atravessada por grandes conflitos que impactam a vida das populações locais. Esta mesa, abertura do I Encontro Interdisciplinar do Programa de Pós-graduação em Infância, Adolescência e Juventude da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGIAJ/CBAE/UFRJ – Brasil), ocorrida em junho de 2022, apresenta importantes aspectos de ocupação do território que, em pleno século XXI, se assemelham à exploração colonial do século XVIII. Além disso, os pesquisadores tratam de formas de resistência, organização, insurgências, como também da necessidade de uma certa ‘desobediência epistemológica’ de modo a renovar e ampliar bibliotecas, saberes e metodologias desde uma perspectiva descolonial.

  • infância e juventude
  • Amazônia
  • território
  • subjetividade
  • descolonialidade

Resumen

El Espaço Aberto de esta edición aborda el tema de la niñez y la juventud en la región amazónica. Detrás de las imágenes de exuberancia, belleza y tierra deshabitada, Amazônia es atravesada por grandes conflictos que impactan la vida de las poblaciones locales. Este panel, apertura del I Encontro Interdisciplinar do Programa de Pós-graduação em Infância, Adolescência e Juventude de la Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGIAJ/CBAE/UFRJ – Brasil) realizado en junio de 2022, presenta aspectos importantes de la ocupación del territorio que, en el siglo XXI, se asemejan a la explotación colonial del siglo XVIII. Además, los investigadores abordan formas de resistencia, organización, insurgencias, así como la necesidad de cierta ‘desobediencia epistemológica’ para renovar y ampliar bibliotecas, saberes y metodologías desde una perspectiva decolonial.

  • infancia y juventud
  • Amazônia
  • territorio
  • subjetividad
  • decolonialidad

Abstract

This edition from Espaço Aberto addresses the issue of childhood and adolescence in the Amazon region. Behind the images of exuberance, beauty and uninhabited land, the Amazon is crossed by major conflicts that impact the lives of local populations. This panel, opening of the I Encontro Interdisciplinar do Programa de Pós-graduação em Infância, Adolescência e Juventude of the Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGIAJ/CBAE/UFRJ - Brazil) held in June 2022, presents important aspects of occupation of the territory that, in the 21st century, resemble the colonial exploitation of the 18th century. In addition, the researchers deal with forms of resistance, organization, insurgencies, as well as the need for a certain ‘epistemological disobedience’ in order to renew and expand libraries, knowledge and methodologies from a decolonial perspective.

  • childhood and youth
  • Amazon
  • territory
  • subjectivity
  • decoloniality

Data de recebimento: 01/07/2022

Data de aprovação: 16/08/2022

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  • Lucia Isabel Silva

    Professora Associada do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil. Docente permanente do Programa de Pósgraduação em Educação, PPGED/UFPA. Educadora Popular e ativista de direitos humanos, com experiência em formação de professores da educação básica, movimentos de Educação Popular, formação sociopolítica de jovens, educadores sociais, mulheres e lideranças dos movimentos sociais. Coordena o Projeto de extensão de Educação Popular e Cursinhos Pré-universitários.

  • Valter do Carmo Cruz

    Professor Associado do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense, UFF, Niterói, Brasil. Professor do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense – UFF e coordenador do Núcleo de Estudos sobre Território, Ações Coletivas e Justiça – NETAJ/UFF.

  • Lucia Rabello de Castro

    Professora Titular do Instituto de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora Sênior do CNPq, Cientista do Nosso Estado pela Faperj. Editora-chefe da DESIDADES.