Estar junto no campo: pesquisa-extensão com crianças indígenas e quilombolas no sertão nordestino

DOI® https://doi.org/10.54948/desidades.v1i37.61853
  • Suzana Santos Libardi
    Universidade Federal de Alagoas, Unidade Educacional de Palmeira dos Índios, Palmeira dos Índios, Alagoas, Brasil
  • Alana Gabriela Barros Doia da Silva
    Universidade Federal de Alagoas, Campus do Sertão, Delmiro Gouveia, Alagoas, Brasil
  • Lisa Victória Lopes Gonzaga de Souza
    Universidade Federal de Alagoas, Campus A. C. Simões, Maceió, Alagoas, Brasil
  • Maria Thaís Mota do Nascimento
    Escola Estadual de Xingó II, Piranhas, Alagoas, Brasil

Resumo

Este trabalho é fruto do nosso encontro com crianças moradoras de duas comunidades tradicionais, uma indígena e uma quilombola, do sertão do estado de Alagoas, Brasil. Apresentamos nosso olhar analítico sobre um trabalho de campo de projeto de pesquisaextensão por meio do qual realizamos 22 oficinas com 20 crianças indígenas e 37 crianças quilombolas, de 2 a 12 anos de idade, ao longo de 6 meses. Com as oficinas, promovemos um espaço de escuta e fala das crianças sobre suas experiências de infância no território comunitário. Neste artigo, narramos êxitos e dificuldades metodológicas do trabalho de campo e, a partir dessa experiência localizada, colocamos questões a respeito do encontro entre adultas/jovens pesquisadoras não indígenas/quilombolas com crianças dessas comunidades.

  • pesquisa com crianças
  • comunidades tradicionais
  • crianças indígenas
  • crianças quilombolas

Resumen

Esta encuesta es fruto de nuestro encuentro con niños residentes en dos comunidades tradicionales, una indígena y uma quilombola del Sertão del Estado de Alagoas, en Brasil. Presentamos nuestra mirada analítica sobre la investigación de campo del proyecto de investigación y extensión por medio del cual hemos llevado a cabo 22 talleres con 20 niños indígenas y 37 niños quilombolas, de 2 hasta 12 años, a lo largo de 6 meses. Con estos talleres fomentamos un espacio de escucha y habla de niños sobre sus experiencias de la niñez en este territorio comunitario. En este artículo, narramos éxitos y dificultades metodológicas del trabajo de campo y, a partir de esta experiencia, hemos planteado cuestiones a respecto de la cita entre adultos/ jóvenes investigadores no indígenas/quilombolas con niños de estas comunidades.

  • encuesta con niños
  • comunidades tradicionales
  • niños indígenas
  • niños quilombolas

Abstract

This work is the result of our encounter with children living in two traditional communities, one indigenous and one quilombola, in the sertão (semi-arid interior) of Alagoas state, Brazil. We present our analytical view of the fieldwork of a research-extension project in which we held 22 workshops over six months with 20 indigenous children and 37 quilombola children, from 2 to 12 years old. The workshops promoted a space for children to listen and talk about their childhood experiences in the community territory. In this article, we recount the methodological successes and difficulties of the fieldwork and, based on this localized experience, raise questions about the encounter between youth and adult researchers who are not indigenous or quilombolas and children from these communities.

  • research with children
  • traditional communities
  • indigenous children
  • quilombola children

Data de recebimento: 26/11/2023

Data de aprovação: 12/12/2023

Baixar PDF
do artigo completo
  • Suzana Santos Libardi

    Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Professora adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas – Unidade Educacional Palmeira dos Índios, Palmeira dos Índios, Alagoas, Brasil.

  • Alana Gabriela Barros Doia da Silva

    Licenciada em História pela Universidade Federal de Alagoas – Campus do Sertão, Delmiro Gouveia, Alagoas, Brasil.

  • Lisa Victória Lopes Gonzaga de Souza

    Pós-graduanda em Educação Especial e Inclusiva na Perspectiva Transdisciplinar – Lato Sensu, ofertada pela Coordenadoria Institucional de Educação à Distância da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Alagoas, Brasil.

  • Maria Thaís Mota do Nascimento

    Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas – Campus do Sertão, Delmiro Gouveia, Alagoas, Brasil. Professora efetiva da Escola Estadual de Xingó II – Piranhas, Alagoas, Brasil.