Editorial 37

A 37ª edição da DESIDADES comemora seus dez anos de publicação ininterrupta, lançada incialmente em dezembro de 2013. Comemorar, como nos lembra a etimologia da palavra, é fazer recordar e solenizar um acontecimento passado que faz do presente o que ele é. Ao longo desses dez anos a revista científica DESIDADES introduziu e consolidou uma plataforma de discussão e divulgação do conhecimento científico sobre a infância, a adolescência e a juventude latino-americanas aglutinando pesquisadores e pesquisadoras de todo o subcontinente. Como uma revista científica de perspectiva multidisciplinar, a DESIDADES veio oferecer não somente um diálogo multifacetado sobre a complexidade deste campo de estudos, como também cobrir uma enorme lacuna no que concerne a tornar presente e necessária a discussão científica desse campo no panorama editorial latino-americano. Portanto, fazer recordar o momento inaugural da revista é trazê-lo para o presente nos acercando dos múltiplos efeitos que, hoje, usufruímos da presença -por uma década- da DESIDADES.

Desde seu início, a revista tem sido realizada pelo Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas, NIPIAC, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hoje, esse Núcleo se atualizou como NIAJ, Núcleo de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude, da mesma universidade. O apoio financeiro para a realização da revista tem sido, mormente, da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), e também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Essas entidades pagam parcialmente os custos da revista. A revista não cobra de seus autores, e é de acesso público e gratuito aos leitores. Importante dizer que a revista só consegue existir pela teimosia e generosidade de uma grande equipe – docentes, pesquisadores, estudantes de pós e de graduação – que, voluntariamente, dedica algumas horas semanais às atividades editoriais. Neste sentido, podemos dizer que, a cada quadrimestre, oferecemos aos nossos leitores uma edição quase que artesanalmente elaborada em que, para se ter uma ideia, nos dias de hoje, estão envolvidos diretamente treze docentes pesquisadores nacionais e internacionais (conselho editorial), cinco doutorandos ou pós-doutorandos (editoria técnica), dez estudantes de graduação (equipe técnica), um profissional de biblioteconomia (bolsista FAPERJ), duas profissionais de revisão linguística (para português e espanhol). São, enfim, 31 pessoas trabalhando diretamente em cada nova edição, sem contar com os préstimos dos consultores ad-hoc, parceiros inestimáveis no aprimoramento científico das publicações, e além deles, é claro, do profissional que nos presta os valiosos serviços de formatação e diagramação.

Ao mesmo tempo que fazer recordar o âmbito de colaborações tão generosas e potentes ressalta a saga resiliente desta revista, é importante sinalizar, paradoxalmente, como as políticas de apoio à divulgação científica no país relegam a condições indigentes as revistas científicas brasileiras, principalmente aquelas que ainda optam por não repassar seus custos seja aos autores, seja aos leitores. No âmbito de um mercado editorial cada vez mais empresarial, e dominado pelas corporações multinacionais que definem os “parâmetros de qualidade” das publicações científicas, a insistência de periódicos, como a DESIDADES, em permanecer existindo afirma, entre outras coisas, que “outros mundos são possíveis”, mas passíveis de sucumbir frente à devastação promovida pelos oligopólios do capitalismo acadêmico (AKE, 1979; CASTRO-GÓMEZ, 2007; IBARRA COLADO, 2002). Assim, ao longo desta década, as discussões sobre como existir enquanto periódico científico latino-americano têm pautado, constantemente, as decisões do Conselho Editorial e da Editoria Técnica da DESIDADES. Lamentamos a falta de apoio governamental a políticas de editoração científica que poderiam trazer uma perspectiva de mais longo prazo para a ação programática das revistas, assim como aliviar seus editores dos sobressaltos e angústias de fechar as contas a cada edição.

Estabelecer um veículo de divulgação científica sobre a infância, a adolescência e a juventude latino-americanas foi, e tem sido, a ação programática, por excelência, da DESIDADES tendo em vista que somente com a circulação do que se produz na América Latina poderemos desenvolver teorias, metodologias e práticas a partir da singularidade das demandas e questões que emergem nesta parte do mundo. Para as pesquisadoras brasileiras urge transpor a “fidelidade” com que os circuitos, os autores e as perspectivas do Norte são celebrados e reafirmados para, ao invés, nos voltarmos para o subcontinente latino-americano e (re-)aprendermos sua história e geopolítica de embates, diversidade e cosmovisões. Os segmentos sociais das crianças, adolescentes e jovens constituem cerca de um terço de suas populações o que, por si só, constitui um aspecto político, cultural, social e econômico de magnitude em que pese a escolha dos caminhos para onde vamos como sociedades do Sul Global, e para onde desejamos ir.

Por isso mesmo, parece estarrecedor que a população infanto-juvenil ainda tenha pouquíssima visibilidade e relevância na produção das ciências humanas e sociais latino-americanas (CASTRO & KOMINSKY, 2010), e mais do que isso, que na mentalidade social ainda seja vista como “gasto” ou “investimento”, e não como um parceiro na divisão geracional do trabalho social. A crítica do lugar social da criança e do jovem, a partir da modernidade europeia, alimentou a concepção do título da revista ao propor o neologismo des-idades, ou seja, a desconstrução crítica do lugar de incompetência e imaturidade indexado pela idade que fixa as crianças em uma posição de desvalorização. Contudo, a crítica que inspirou o título da revista não quis expor apenas a concepção falaciosa e ultrapassada sobre as crianças e os jovens, mas também o modo de se “fazer revista científica”. Desde o início buscamos romper com uma apresentação da revista que fosse asséptica, incolor e racionalizada, e daí optarmos por lay-outs com cores, imagens (que eram escolhidas dedo a dedo e caso a caso para cada item da revista) e um formato de apresentação inovador. Neste sentido, ensejamos que o imaginário, o simbólico e o prazer estético estivessem aliados na forma de apreender o conhecimento científico no campo da infância, adolescência e juventude. Por outro lado, foi também fundamental revisitar uma certa estrutura padronizada de revista científica em que somente artigos têm vez. Estabelecemos uma seção, intitulada de Espaço Aberto, cujo gênero é a entrevista, formato que se baseia no diálogo e permite, através de perguntas e respostas, uma maior identificação com a posição do leitor. Nesta seção, temos trazido a discussão científica com especialistas sobre temáticas diversas, atuais e, frequentemente, polêmicas na área da infância, adolescência e juventude. De modo mais inovador ainda, trouxemos, desde a primeira edição, a seção Levantamento Bibliográfico que consiste no levantamento de títulos de livros, no campo da infância, adolescência e juventude, publicados no último quadrimestre por editoras comerciais e universitárias de toda a América Latina. Enfim, continuamos existindo instigadas pelo apreço aos nossos leitores que nos honram com sua leitura, aos autores que nos buscam para publicarmos seus trabalhos, e aos conselheiros nacionais e internacionais que fazem parte desta equipe cuja aposta vai na direção do fortalecimento do conhecimento científico e a visibilização das questões e demandas da infância, adolescência e juventude.

Uma breve palavra sobre o processo de submissão

Um dos pontos nevrálgicos, talvez o maior, do trabalho de sustentação de nossa revista diz respeito à editoria de submissão. Esta reúne hoje o trabalho direto de cinco editoras que são responsáveis pelo recebimento, avaliação e organização de todo o material submetido à revista (resenhas, artigos científicos para Temas em Destaque, entrevistas para Espaço Aberto).

A submissão talvez possa ser considerada o “coração” de nossa revista pois ela é o suporte do que constitui nossa proposta, qual seja, “divulgar a pesquisa científica para além dos muros da Universidade estabelecendo um diálogo com pesquisadores, profissionais, estudantes e demais interessados na área da infância e juventude.” Assim, ela é a porta de entrada, de recepção, do que pode estar sendo pensado, construído, produzido, em termos de ensino, pesquisa e extensão na Universidade, o quê, através do processo editorial, torna-se então acessível e divulgado, esperamos, para um público além muros da academia, para atores da sociedade implicados e interessados na temática da infância, adolescência e juventude. Nesta intermediação, cabe à editoria da revista facilitar e mediar esse diálogo com quem está produzindo este saber, no sentido de chamarmos atenção para que a linguagem e o endereçamento levem em conta este público externo ao campo científico, sem, no entanto, abrirmos mão do que constituem os padrões e referenciais epistemológicos e éticos deste campo. E, cabe à revista a aposta de que através da qualidade do material publicado, dos diferentes formatos de apresentação de conteúdo (artigo, vídeo, entrevista, resenha, levantamento bibliográfico), dos canais de acesso os mais variados como instagram, facebook, youtube, este conteúdo atinja um público diversificado, no Brasil e na América Latina.

Destaca-se nesse processo um ator fundamental: a função do parecerista avaliador do texto em questão. Este desempenha sem sombra de dúvidas uma função valiosa para nosso trabalho. Trata-se de um parceiro com quem contamos pois é através de seus olhos, de sua leitura, de sua avaliação criteriosa e crítica que podemos tanto preservar e sustentar nossa proposta, quanto operarmos, nos apresentarmos como um interlocutor aos pares da universidade. Sabemos que a atividade científica tem como premissa a submissão de uma tese fundamentada apresentada à pares, entendendo que essa conversa, essa troca, enriquece e faz avançar o pensamento. Considerando o conhecimento científico como um “processo contínuo de retificação” (BACHELARD, 2000) entendemos que esta troca entre autores e avaliadores pode ser uma ferramenta muito importante na produção de conhecimento.

Mais do que o “aceito” ou “rejeitado”, valorizamos o tipo de interlocução que destaque tanto pontos fortes quanto pontos fracos do artigo, que possam se tornar mais claros e melhor desenvolvidos. Em nosso instrumento de avaliação, indicamos que os comentários possam destacar aspectos a serem reformulados, a partir de recomendações mais específicas, evitando abordagens muito generalistas, visando assim o aprimoramento do artigo submetido. Entretanto, sabemos que, infelizmente, este precioso trabalho não é reconhecido nem tampouco valorizado em nosso meio. Assim, uma das dificuldades que encontramos é justamente a dificuldade cada vez maior de conseguir colegas dispostos a contribuir com seu trabalho nesta função. Em tempos em que vemos a exacerbação do que Lacan já chamava atenção no início da década de 70, qual seja, a deformação do discurso do mestre em discurso universitário que transforma, a todos nós, em nossa relação com o saber, em unidades de valor (crédito), uma atividade que não “pontua” no currículo, que não agrega valor prático, tende a ficar desvalorizada. Regida por esta mesma lógica, é notável a crescente exigência de produção de saber, na verdade de produtos contabilizáveis e pontuáveis, que acabam funcionando, quase que exclusivamente, como índice de reconhecimento de toda a atividade acadêmica. Como consequência, observamos um maior número de artigos que acabam sendo recusados pela editoria, antes mesmo de serem encaminhados aos avaliadores, já que chegam, muitas vezes, fora do formato exigido para publicação como artigo – não é raro recebermos monografias, dissertações, simplesmente replicadas e submetidas para a revista – ou pouco fundamentados no que se espera de uma contribuição ao campo em questão. Impossível não supor aí uma precipitação, uma pressa e urgência oriundas desta lógica de produtividade presente hoje no ambiente universitário.

Como existimos e resistimos

Olhando retrospectivamente para os tempos idos que em sua soma ganham o status de década, certamente não sabíamos, em seu início, como se concretizariam aquelas ideias oriundas do convívio profícuo de um grupo de pesquisa que se dedicava aos temas da infância, adolescência e juventude no Brasil. O título da revista – DESIDADES – foi criado ao largo de muitas reuniões, onde após discussões, entre risadas e espanto com as próprias ideias, se chegou àquele que seria de fato a representação do que se compreendia como sendo o nome da revista que se queria fazer.

Há quem acredite que devemos verter nosso olhar para o começo das ‘coisas’, que ali, em seu nascedouro, onde pouco ou nada se sabe sobre o que poderá vir a ser, se encontra a força motriz de restauração ou transformação do presente quando este se encontra prestes a sucumbir ante as ameaças de comparação com um passado glorioso ou de um futuro inalcançável.

Em nosso campo, o de periódico científico, em uma época de velocidade armada contra o espaço-tempo para a reflexão e produção de conhecimento, a representação de sua produção ao longo dos anos dá visibilidade ao conjunto de ações que constituem e definem o que é hoje a revista.

Em sua primeira edição, dezembro de 2013, a DESIDADES trazia dois artigos em sua seção Temas em Destaque, “Controle e Medicalização da Infância” e “Sobre a invisibilidade social das juventudes rurais”; uma entrevista na seção Espaço Aberto com o tema “Jovens nas ruas: as manifestações no México, Chile e Brasil”, e duas resenhas, “Juventude no século XXI: dilemas e perspectivas” e “O futuro da Infância”. Os autores e autoras presentes nesta edição são pesquisadores provenientes dos campos da Medicina, da Educação, da Antropologia, da Sociologia e da Psicologia Social. Já em sua estreia, a revista apontava para uma de suas principais características, qual seja, a diversidade de ideias e a pluralidade do conhecimento.

A seguir apresentamos brevemente o modo de produção da revista e posteriormente um levantamento suscinto da produção da revista desde a sua primeira edição, em dezembro de 2013, até a 35ª edição, janeiro-abril de 2023.

O fluxo de produção da DESIDADES comporta quatro entradas de possibilidades para a publicação de trabalhos científicos. Duas delas estão inclusas na seção Temas em Destaque, que por sua vez abarca duas outras seções: a Seção Livre e a Seção Temática. Os artigos dessa seção devem abordar alguma questão ou problema de investigação que diga respeito à infância e/ou juventude no contexto latino-americano. O diferencial entre cada uma delas é que os artigos da Seção Temática versam sobre assunto previamente definido pela sua equipe editorial e submetido à chamada pública, enquanto que na Seção Livre, os temas são de escolha do próprio autor.

Já a seção Espaço Aberto, destina-se a publicação de entrevistas, escritas ou em vídeo, que versam sobre tema atual e/ou controverso na área da infância e juventude. Devem ter o objetivo de expor a opinião do entrevistado, como também de explorar, junto com ele, a complexidade do debate em questão.

Por fim, as Resenhas, que destinam-se a avaliações críticas de publicações recentes, em livros, na área da infância e juventude que tenham registro no sistema ISBN, contribuindo assim com o leitor, em sua atualização sobre publicações da área.

Todos os artigos, entrevistas ou resenhas são submetidos, em português ou espanhol, ao Conselho Editorial da revista, ao qual cabe a responsabilidade do processo editorial dos manuscritos. A submissão é feita no site da DESIDADES, por meio do portal de periódicos da UFRJ.

A seguir, a Tabela 1 apresenta a produção científica da DESIDADES até a 35ª edição. Nela estão contempladas as quatro entradas de possibilidades citadas acima para a publicação de trabalhos científicos, quais sejam: artigos (oriundos da Seção Livre e Seção Temática), entrevistas e resenhas.

Tabela 1 – Número de artigos, entrevistas e resenhas publicadas até a 35ª edição da Revista DESIDADES.

Na Tabela 2, abaixo, apesar da prevalência de autores brasileiros e expressiva presença de pesquisadores latino-americanos, verifica-se também a composição com autores da América Central, Estados Unidos e Europa.

Tabela 2 – Número de artigos por país (1ª a 35ª edição)

Em seguida, a Tabela 3, organizada por grandes áreas de conhecimento embora demonstre o predomínio das Ciências Humanas e Sociais, nota-se uma presença importante das Ciências Sociais Aplicadas e das Ciências da Saúde. As demais áreas, embora em número menor, atestam o caráter multidisciplinar da revista.

Tabela 3 – Número de artigos distribuídos pelas Grandes Áreas do CNPQ (1ª a 35ª edição)

A Tabela 4, por sua vez, descreve as diversas subáreas de conhecimento dos pesquisadores que colaboraram com a revista desde a sua criação.

Tabela 4 – Número de artigos segundo as áreas específicas de conhecimento

Referências bibliográficas

AKE, C. Social Science as Imperialism. The theory of political development. Nigeria: Ibadan University Press, 1979

BACHELARD, G. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2000.

CASTRO, L. R. & KOSMINSKY. Childhood and its Regimes of Invisibility in Brazil. An analysis of the contribution of the Social Sciences. Current Sociology, United Kingdom, 58 (2), p. 206-231, 2010.

CASTRO-GÓMEZ, S. Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes. In CASTRO-GOMEZ & GROSFOGUEL (Orgs.), El giro decolonial. Bogotá: Siglo del Hombre;Edit./Univ. Central, 2007. p. 79-92.

IBARRA COLADO, E. Capitalismo Academico y Globalización: la Universidad reinventada. Revista de Educación Superior, México, 31(122), p. 145-153, 2002.

LACAN, J. O seminário, livro 17: O avesso da psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1992.

Lucia Rabello de Castro
Editora Chefe

Sonia Borges Cardoso de Oliveira
Co-Editora

Renata Alves de Paula Monteiro
Editora Associada

Lista de Pareceristas 2023

Albenise de Oliveira Lima – Brasil, Universidade Católica de Pernambuco
Amanda Lays Monteiro Inácio – Brasil, Universidade Estadual de Londrina
Amanda Rodrigues Marqui – Brasil, Universidade Federal de São Carlos
Amanda Schöffel Sehn – Brasil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
Analía Patricia García – Argentina, Universidad de Buenos Aires
Beatriz Cancela Cattani – Brasil, Faculdades Integradas de Taquara
Bruna Lidia Taño – Brasil, Universidade Federal do Espírito Santo
Carolina Valério Barros – Brasil, Universidade de São Paulo
Cynthia Zaira Vega Valero – México, Universidad Nacional Autónoma de México
Citlali Quecha Reyna – México, Universidad Nacional Autónoma de México
Daniele Andrade da Silva – Brasil, Universidade Castelo Branco
Electra Gonzáles – Chile, Centro de Medicina Reproductiva y Desarrollo Integral del Adolescente
Emerson Fernando Rasera – Brasil, Universidade Federal de Uberlândia
Emilene Leite de Sousa – Brasil, Universidade Federal do Maranhão
Eugenia Brage – Brasil, Universidade de São Paulo
Flávia Ferreira Pires – Brasil, Universidade Federal da Paraíba
Gina Khafif Levinzon – Brasil, Universidade Paulista
Gloria Elizabeth García Hernández – México, Universidad Autónoma Metropolitana
Heliane Leitão – Brasil, Universidade Federal de Alagoas
Herculano Ricardo Campos – Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Ilka Bichara – Brasil, Universidade Federal da Bahia
Janaina Gaia Ribeiro Dias – Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Juliana Catarine Barbosa da Silva – Brasil, Universidade de Pernambuco
Juliana Thimóteo Nazareno Mendes – Brasil, Universidade Federal Fluminense
Liana Fortunato Costa – Brasil, Universidade Nacional de Brasília
Lila Cristina Xavier Luz – Brasil, Universidade Federal do Piauí
Luciana Martins Quixadá – Brasil, Universidade Estadual do Ceará
Luciene Alves Miguez Naiff – Brasil, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Lucila Moraes Cardoso – Brasil, Universidade Estadual do Ceará
Luis Felipe Rios do Nascimento – Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Luzania Barreto Rodrigues – Brasil, Universidade Federal do Vale do São Francisco
María Adelaida Colangelo – Argentina, Universidad Nacional de la Plata
María Celeste Hernandez – Argentina, Universidad Nacional de La Plata
Maria de Fátima Pereira Alberto – Brasil, Universidade Federal da Paraíba
Maria Eugenia Rausky – Argentina, Universidad Nacional de la Plata
María Susana Ortale – Argentina, Universidad Nacional de la Plata
Maria Tereza Azevedo Silva – Brasil, Pontifícia Universidade Católica -RJ
Mariana Chaves – Argentina, Universidad Nacional de la Plata
Mariana Flores Frantz – Brasil, Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Mariana García Palacios – Argentina, Consejo Nacional de Investigaciones
Científicas y Técnicas
Marina Di Napoli Pastore – Brasil, Universidade Federal da Paraíba
Melissa Ribeiro Teixeira – Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Milena Ataíde Maciel – Brasil, Universidade Cruzeiro do Sul
Milene Maria Xavier Veloso – Brasil, Universidade Federal do Pará
Míghian Danae Ferreira Nunes – Brasil, Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira
Natália Rodrigues – Brasil, Centro de Estudos Superiores de Maceió
Nathália Diórgenes Ferreira Lima – Universidade Internacional da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira
Noelia Maria Enriz – Argentina, Universidad de Buenos Aires
Otavio Luis Machado – Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Paulo Melgaço da Silva Junior – Brasil, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Paula Nurit Shabel – Argentina, Universidad de Buenos Aires
Rebeka Gomes – Brasil, Universidade Católica de Pernambuco
Roseane Amorim da Silva – Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Sandra Muñoz Maldonado – México, Universidad Nacional Autónoma de México
Silvia Ignez Silva Ramos – Brasil, Universidade Paulista
Suzana Santos Libardi – Brasil, Universidade Federal de Alagoas
Tacinara Nogueira de Queiroz – Brasil, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Verônica Salgueiro do Nascimento – Brasil, Universidade Federal do Ceará
Vládia Jamile dos Santos Jucá – Brasil, Universidade Federal da Bahia

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