Resumo
Este trabalho é fruto do nosso encontro com crianças moradoras de duas comunidades tradicionais, uma indígena e uma quilombola, do sertão do estado de Alagoas, Brasil. Apresentamos nosso olhar analítico sobre um trabalho de campo de projeto de pesquisaextensão por meio do qual realizamos 22 oficinas com 20 crianças indígenas e 37 crianças quilombolas, de 2 a 12 anos de idade, ao longo de 6 meses. Com as oficinas, promovemos um espaço de escuta e fala das crianças sobre suas experiências de infância no território comunitário. Neste artigo, narramos êxitos e dificuldades metodológicas do trabalho de campo e, a partir dessa experiência localizada, colocamos questões a respeito do encontro entre adultas/jovens pesquisadoras não indígenas/quilombolas com crianças dessas comunidades.
Resumen
Esta encuesta es fruto de nuestro encuentro con niños residentes en dos comunidades tradicionales, una indígena y uma quilombola del Sertão del Estado de Alagoas, en Brasil. Presentamos nuestra mirada analítica sobre la investigación de campo del proyecto de investigación y extensión por medio del cual hemos llevado a cabo 22 talleres con 20 niños indígenas y 37 niños quilombolas, de 2 hasta 12 años, a lo largo de 6 meses. Con estos talleres fomentamos un espacio de escucha y habla de niños sobre sus experiencias de la niñez en este territorio comunitario. En este artículo, narramos éxitos y dificultades metodológicas del trabajo de campo y, a partir de esta experiencia, hemos planteado cuestiones a respecto de la cita entre adultos/ jóvenes investigadores no indígenas/quilombolas con niños de estas comunidades.
Abstract
This work is the result of our encounter with children living in two traditional communities, one indigenous and one quilombola, in the sertão (semi-arid interior) of Alagoas state, Brazil. We present our analytical view of the fieldwork of a research-extension project in which we held 22 workshops over six months with 20 indigenous children and 37 quilombola children, from 2 to 12 years old. The workshops promoted a space for children to listen and talk about their childhood experiences in the community territory. In this article, we recount the methodological successes and difficulties of the fieldwork and, based on this localized experience, raise questions about the encounter between youth and adult researchers who are not indigenous or quilombolas and children from these communities.
Data de recebimento: 26/11/2023
Data de aprovação: 12/12/2023
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