Editorial 34

Recentemente, uma matéria1 publicada na Sumaúma chamou a atenção do Brasil e do mundo. Nela há imagens que geram revolta e mostram como a aliança entre Bolsonaro e militares, garimpeiros e setores conservadores do neopentencotalismo brasileiro levaram ao genocídio do povo Yanomami. A desnutrição e o acometimento de doenças tratáveis, como diarreia, malária e verminoses, aparecem como causa do sofrimento e da morte de crianças, jovens e idosos desse povo. Esse cenário foi uma opção deliberada do Estado brasileiro que, sob o comando de Bolsonaro, assumiu um projeto racista e fascista de ataque às populações originárias, tornando-se, assim, autor e cúmplice da violência e massacre desses grupos. Os jornalistas da Sumaúma apontam que, nesse contexto, os Yanomamis, que não têm o costume de tirar fotos, pedem que seus retratos sejam divulgados. É também nesse contexto que organizações Yanomamis escrevem diversos relatórios denunciando a situação em que vivem. O portal The Intercept Brasil2 revela que, até o mês de agosto do ano passado (2022), mais de 21 pedidos de ajuda formal ao povo Yanomani foram ignorados pelo governo de outrora. Uma das primeiras medidas da gestão do presidente recém-empossado Luís Inácio Lula da Silva foi a instauração de um conjunto de iniciativas, em diversos âmbitos, para fins de proteção imediata da população e do território Yanomami.

Abrimos este editorial com a inevitável alusão à violência que estrutura o pacto social em países marcados por processos de colonização e escravização de seus povos originários e de comunidades tradicionais. Os artigos que compõem a Seção Temática desta edição, intitulada “Juventudes indígenas e negras na América Latina: construção de formas de viver a partir dos campos da educação e do trabalho”, em diferentes camadas de abordagem e reflexão, dialogam com os processos de violência histórica e racismo estrutural cotidianamente atualizados nas sociedades latino-americanas. Se os povos originários sofreram genocídio quando da colonização, esta violência subsiste diante da colonialidade do poder e das disputas do capital transnacional e seu rastro explorador e genocida.

De maneira semelhante, o que pode ser verificado é que às juventudes indígenas e negras também foram e ainda são negados os direitos básicos, dentre os quais a educação e trabalho despontam como dimensões fundamentais. Se a opressão e a violência por parte do Estado brasileiro se atualizam e ganham novos contornos, a resistência e a luta pela vida, de Yanomamis, de todos os povos originários no Brasil e na América Latina, de jovens indígenas e negros, também se reinventam. Como é apontado no título da Edição Temática, os artigos nos mostram as formas de viver desses setores da população, assim como as maneiras (desiguais e heterogêneas) em que se articulam suas trajetórias de vida com o acesso à educação e a participação no mercado laboral. Convidamos a ler e a reconhecer nestas experiências a coexistência de práticas coloniais, racistas e excludentes, junto com outras, dinâmicas e criativas, lideradas por jovens indígenas e negros da nossa região.

A presente Edição Temática contém dez artigos que reúnem experiências de pesquisa individuais e coletivas no campo da educação e o trabalho entre jovens indígenas e afro-latinos, apresentando dados quantitativos sobre as trajetórias escolares, os efeitos da pandemia de
covid-19, as posições críticas frente ao racismo e ao colonialismo, a migração, as experiências das mulheres jovens e os debates ao redor das políticas públicas e a inclusão.

Alguns artigos discutem as experiências de resistência de juventudes negras e indígenas no contexto escolar. Em “Disparadas juvenis: a experiência cearense da Escola Alan Pinho Tabosa com juventude negra, pobre, escolarizada e comprometida”, Talita Feitosa de Moisés Queiroz e Verônica Salgueiro do Nascimento discutem a proposta pedagógica e as estratégias formativas de uma escola originada a partir de um movimento social de base comunitária, composto por estudantes de uma universidade pública. A partir das percepções de estudantes, docentes e egressos da escola, o artigo identifica e discute o papel e a potencialidade da relação da Universidade com a escola na construção de propostas educativas que visem a transformação de sujeitos e seus contextos.

Contribuindo para repensar o papel da escola na luta antirracista, o artigo “A urgência do letramento racial e do antirracismo na educação brasileira, de Júlia Oliveira Moraes discute como o racismo estrutura desde as políticas educacionais mais amplas até as práticas cotidianas na escola e nas salas de aula, demonstrando que os conflitos étnicos que atravessam a sociedade são os mesmos que sustentam as relações e posturas racistas e discriminatórias que se concretizam nos espaços escolares. A autora defende, por fim, a urgência do letramento racial como estratégia de enfrentamento ao racismo.

Prosseguindo este debate, no artigo “Juventudes negras de escolas públicas de periferias de Fortaleza: narrativas e re-existência frente ao racismo”, do coletivo de pesquisadores e pesquisadoras vinculados/as à Universidade Federal do Ceará, podemos acompanhar processos de resistência engendrados por estudantes de escolas públicas da periferia de Fortaleza. Expressões artísticas e alianças entre corpos negros e periféricos foram os principais vetores de enfrentamento aos efeitos psicossociais do racismo, sendo este uma dimensão de desigualdade que estrutura a sociedade brasileira e se presentifica em instituições sociais como a escola.

Já no texto “La Escuela Karaí Nhe´e Katu como productora de sentidos para los jóvenes Mbya Guarani, desde las voces del cacique y algunos profesores”, de María Rosa Wetzel, a autora discute a experiência etnográfica na escola da Aldeia Tekoa Nhundy, povoada pelos Mbya Guaraní, no Município de Viamão del Estado de Rio Grande do Sul. O texto aborda a construção de uma escola pública, indígena e pautada pelo interculturalismo. Especial atenção é dada a relação da direção não-indígena com os docentes indígenas e as possibilidades de construção e transmissão de conhecimento a partir da cosmovisão dos Mbya Guaraní.

Outros textos abordam as políticas de exclusão e de inclusão da juventude negra e indígena no ensino superior. Em “Jóvenes indígenas y educación superior en Querétaro: claves para la inclusión educativa”, José Concepción Valverde realiza entrevistas em profundidade com jovens indígenas ñähño do município de Tolimán que persistiram na educação após o ensino médio, a fim de verificar quais são as dificuldades encontradas para acesso e permanência neste nível de ensino e as estratégias usadas para as contornar. O autor conclama o Estado mexicano e as universidades de seu país a construírem políticas públicas que auxiliem os jovens indígenas ao acesso e frequência à universidade, de modo a garantir a permanência e formação no ensino superior.

O artigo “Ocupação decolonial por estudantes indígenas e quilombolas nas ações afirmativas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira/Ceara”, de Antonio Ailton de Sousa Lima, Francisco Gleidison Lima, Gabriela Silvestre de Castro, Merremii Karão Jaquaribaras, Davi Jerry Alves Melo, José Freires Nascimento Neto, Ana Maria Eugenio da Silva, Francisca Marleide Nascimento, Lauriane da Castro Nascimento, James Ferreira Moura Júnior., cuja autoria é composta, também, por estudantes indígenas e quilombolas, assume a perspectiva decolonial para uma formulação crítica do epistemicídio e do eurocentrismo dominantes nas universidades. O artigo discute, em específico, as políticas de ações afirmativas e seu papel na inserção de grupos diversos na universidade, analisa as trajetórias e experiências de estudantes de graduação indígenas e quilombolas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), discutindo como suas trajetórias promovem a “verdadeira” ocupação da universidade, contribuindo, assim, para o processo de descolonização da instituição e de suas práticas.

A Seção Temática apresentada nesta edição ainda conta com artigos que discutem as expectativas laborais, discriminações raciais e de gênero das juventudes negras e indígenas. Os autores Miguel de Sousa Lacerda Neto, Sergio Dias Guimarães Junior e Bruno Alves de França utilizam experiências na Organização Não Governamental Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) para refletir sobre a experiência de educação e trabalho de jovens negros e periféricos durante a crise gerada pela covid-19 “Quando uma ideia nos toma o mundo: reflexões sobre juventude, raça e trabalho no Brasil pandêmico”. A experiência na ONG mostra como jovens negros e periféricos encontram dificuldade em encontrar emprego e como devem “se virar” para conseguir ter renda para auxiliar na economia de seus lares. Na falta de políticas públicas por parte do Estado, que à época estava sitiado pela máquina de morte bolsonarista, os autores apontam que atuação da ONG foi fundamental.

O artigo “La migración como expectativa laboral de la juventud afromexicana de la Costa Chica Oaxaqueña”, de autoria das pesquisadoras Alejandra López e Belem Díaz, ambas vinculadas a instituições de investigação no México, aborda a expectativa de trabalho para jovens afro-mexicanos da Costa Chica, México. Desigualdade, racismo e racialização configuram processos psicossociais que mobilizam jovens homens e mulheres para buscar, através da migração, melhores oportunidades de vida para si, seus familiares e amigos. O sucesso migratório é um importante legado geracional capaz de alterar significativamente a trajetória de vida da juventude afromexicana.

Na perspectiva dos estudos intergeracionais, o artigo “Educación, trabajo y maternidad entre mujeres wichí” problematiza a tríade escolaridade, trabalho e maternidade entre um grupo de mulheres Wichi. Macarena Ossola, Noelia Di Pietro e Gonzalo Soriano, investigadores vinculados à Universidad Nacional de Salta, Argentina, abordam as mudanças e continuidades nas possibilidades de inclusão escolar, inserção laboral e exercício da maternidade considerando a diferença de idade entre as mulheres participantes da pesquisa. As trajetórias escolares compõem o principal vetor analítico para o entendimento dos vínculos entre grupos sociais, geracionais e os cenários sociais.

Ainda na discussão sobre as questões de gênero, em “Juventudes indígenas y trabajo: entre intercambios comunitarios y de discriminación racial en las urbes”, Annaliesse Hurtado Guzmán realiza uma etnografia com jovens mulheres triqui da localicade periférica de Candelaria de los Patos na Cidade do México. Para garantir a sua subsistência material e simbólica, os triqui se organizam de forma a transmitir o seu trabalho a nível familiar. As jovens mulheres, foco do trabalho de Guzmán, aprendem a costurar roupas e a cozinhar comidas típicas que são vendidas nas praças públicas, chamadas de tianquis. O texto nos fala das dificuldades para esta venda, uma vez que órgãos de segurança pública frequentemente expulsam as jovens indígenas das ruas. Vê-se como a forma de subsistência dos triqui se confronta com o ordenamento urbano pensado a partir da acumulação capitalista, criminalizando as formas de trabalhar destas jovens e ensejando maiores dificuldades em suas vidas.

A Seção Livre desta edição conta com quatro artigos. O texto “A contribuição do trabalho das crianças para a economia de Catingueira – PB” de Antonio Luiz da Silva, Flávia Ferreira Pires e Herculano Ricardo Campos é resultado de uma etnografia e demonstra como os pequenos trabalhos realizados pelas crianças, como ir a escola ou efetuar pequenas tarefas domésticas de forma a auxiliar os pais, têm papel importante para a economia local.

Em “Como as crianças avaliam as suas vidas? Um estudo sobre o bem-estar subjetivo”, Paulo Delgado e João Carvalho usam de um instrumento de caráter qualitativo para avaliar o bem-estar de crianças. No artigo, os autores centram sua argumentação sobre a opinião das crianças acerca da escola, sua condição econômica, a vida em seu país e seus direitos. Os dados demonstram que há uma relação de confiança com os professores, preocupação com a condição econômica dos pais e desconhecimento sobre a Convenção Internacional dos Direitos das Crianças.

No artigo “Infâncias violadas e as vulnerabilidades na violência sexual infantil: uma revisão integrativa”, Renata Cristina Alves da Rocha, Caroline Filla Rosaneli, Eliane Freire Rodrigues de Souza De Carli e Mário Antonio Sanches realizam uma revisão bibliográfica de forma a traçar o perfil de crianças que sofreram violência sexual. Expediente semelhante também é realizado no artigo “Protagonismo feminino no ato infracional: o perfil das adolescentes em uma unidade de medidas socioeducativas de Joinville/SC”, de Silvana Rocha Walz e Luciana Caroline Gerent. As autoras usam de análise dos prontuários de jovens que cumprem medidas socioeducativas no referido município. As duas pesquisas objetivam traçar o perfil de crianças e adolescentes de modo a verificar fatores de risco e proteção que podem auxiliar na produção de políticas públicas de caráter protetivo e preventivo.

A seção Espaço Aberto traz a fala do sociólogo equatoriano Carlos Rene Unda Lara em mesa redonda, mediada por Carla Daniela Rosales, em evento x Escuela de Infancias y Juventudes organizada pela CLACSO/Red INJU. Ela aborda o crescimento de movimentos políticos de extrema direita, sua influência sobre organizações juvenis e seus eventuais desdobramentos no que compete ao futuro da democracia global.

Por fim, a edição 34 da DESIDADES conta com duas resenhas. A primeira delas produzida por Andrea Szulc e Pía Leavy e intitulada “Deconstruir la mirada médica sobre la infancia y su salud” sobre o livro “La crianza en disputa. Medicalización del cuidado infantil en la Argentina entre 1890”, de María Adelaida Colangelo. Já a segunda tem como título “Que as palavras de crianças nos acertem: entre curas, memórias, revoltas, denúncias e lutos”, realizada por Érica Atem Gonçalves de Araújo Costa sobre o livro “Infância em territórios de (in)segurança: narrativas compartilhadas com crianças”, organizado por Luciana Martins Quixadá e Jaileila de Araújo Menezes.

Findamos a presente edição com o levantamento bibliográfico que identificou 18 obras publicadas de cunho científico sobre infância, adolescência e juventude no período de agosto a dezembro de 2022, cujas informações puderam ser obtidas nos sites de suas respectivas editoras.

Por aqui seguimos numa alegre esperança de justiça social para todas as crianças e jovens das florestas, das comunidades tradicionais, de nossas periferias e do mundo. Reflorestar territórios existenciais é verbo de urgência.

Convidamos a todos e todas à leitura dos potentes artigos desta edição.

Felipe Salvador Grisolia
Jaileila de Araújo Menezes
Lúcia Isabel da Conceição Silva
Macarena Ossola

1 – Reportagem disponível em: https://sumauma.com/nao-estamos-conseguindo-contar-os-corpos/ Acesso em: 27 jan. 2023.
2 – Reportagem disponível em: https://theintercept.com/2022/08/17/governo-bolsonaro-ignorou-21-oficios-com-pedidos-de-ajuda-dos-yanomami/ Acesso em: 27 jan. 2023.

Lista de Pareceristas 2022

Alcimar Enéas Rocha Trancoso – Brasil, Universidade Federal de Alagoas
Alexandre Adalberto Pereira – Brasil, Universidade Federal do Amapá
Alexandre Farbiarz- Brasil, Universidade Federal Fluminense
Ana Cláudia de Azevedo Peixoto – Brasil, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Ana Cristina Baladelli Silva, Brasil – Universidade de Sorocaba
Ana Cristina Serafim da Silva – Brasil, Universidade Federal do Tocantins
Ana Lila Lejarraga – Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ana Maria Freitas Teixeira – Brasil, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Ana Matus – Argentina, Universidad Nacional del Comahue
Andrea Gabriella Ferrari – Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Angelica Dotto Londero – Brasil, Universidade Federal de Santa Maria
Bárbara Nascimento Flores – Brasil, Universidade Estadual de Santa Cruz
Brenda Guedes, Brasil – Universidade Federal de Pernambuco
Carmem Lúcia Sussel Mariano – Brasil, Universidade Federal de Mato Grosso
Carolina Alvarenga, Brasil – Universidade Federal de Lavras
Carolina Ciordia – Argentina, Universidad de Buenos Aires
Carolina Machado Castelli – Brasil, Universidade Federal de Pelotas
Cássia Cristina Furlan, Brasil – Universidade Federal de Grande Dourados
Cássio Knapp – Brasil, Universidade Federal da Grande Dourados
Catia Paranhos Martins – Brasil, Universidade Federal da Grande Dourados
Célia Regina Batista Serrão – Brasil, Universidade Federal de São Paulo
Celina Maria Colino Magalhães – Brasil, Universidade Federal do Pará
Cintia Carvalho – Brasil, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Claudia Garcia – Brasil, Pontifícia Universidade Católica (RJ)
Claudia Panizzolo – Brasil, Universidade Federal de São Paulo
Cláudia Pereira Antunes – Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cristiana Carneiro – Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Daniela Barsotti Santos – Brasil, Universidade Federal do Rio Grande
Débora Raquel Alves Barreiro – Brasil, Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Denise Tavares – Brasil, Universidade Federal Fluminense
Eliana Campos Pojo – Brasil, Universidade Federal do Pará
Ellen Souza – Brasil, Universidade Federal de São Paulo
Elô Lacerda – Brasil, Pontifícia Universidade Católica (SP)
Erica Garruti – Brasil, Universidade Federal de São Paulo
Érika de Sousa Mendonça – Brasil, Universidade de Pernambuco
Erika Parlato – Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais
Fátima Florido Cesar – Brasil, Pontifícia Universidade Católica (SP)
Fernanda Bittencourt Ribeiro – Brasil, Pontifícia Universidade Católica (RS)
Fernanda Sardelich Nascimento – Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Flavio Santiago – Brasil, Instituto Federal Mato Grosso
Gabriela Tebet – Brasil, Universidade Estadual de Campinas
Ilana Katz Zaguri – Brasil, Universidade de São Paulo
Ilka Schapper – Brasil, Universidade Federal de Juiz de Fora
Ivany Pinto do Nascimento – Brasil, Universidade Federal do Pará
Juçara Clemens – Brasil, Universidade Federal de Uberlândia
Juliana Catarine Barbosa da Silva – Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Juliana Prates Santana – Brasil, Universidade Federal da Bahia
Juliana Siqueira de Lara – Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Juliane Di Paula Queiroz Odinino – Brasil, Faculdade Municipal de Palhoça
Julieta Armella – Argentina, Universidad Nacional de San Martín
Karina Giusti – Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina
Kátia Valéria Pereira Gonzaga – Brasil, Logos University International
Latif Antônia Cassab – Brasil, Universidade Estadual do Paraná
Laura Kropff – Argentina, Universidad Nacional de Rio Negro
Leila de Carvalho Mendes – Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Leila Peters – Brasil, Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina
Ligia Aquino – Brasil, Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Liliana Parra Valencia – Colômbia, Universidad Cooperativa de Colômbia
Lis Melo – Brasil, Centro Universitário Ateneu
Lucélia Moraes Braga Bassalo – Brasil, Universidade do Estado do Pará
Lucia Isabel da Conceição Silva – Brasil, Universidade Federal do Pará
Lucía Mendoza Castillo – México, Universidad Nacional Autónoma de México
Luciana Martins Quixadá – Brasil, Universidade Estadual do Ceará
Lucimar Rosa Dias – Brasil, Universidade Federal do Paraná
Luis Fernando García Álvarez – México, Escuela Nacional de Antropología e Historia, México
Marcelo Ubiali Ferracioli – Brasil, Universidade Estadual de Ponta Grossa
Marcia Aparecida Gobbi – Brasil, Universidade de São Paulo
Márcia Buss Simão – Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina
Marcia Stengel – Brasil, Pontifícia Universidade Católica (MG)
Marcos Almeida – Brasil, Universidade Federal do Ceará
Maria Clara Monteiro – Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Maria Cristina Gouveia – Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais
Maria do Carmo Monteiro Kobayashi – Brasil, Universidade Estadual Paulista
Maria Glaucia Pires Calzavara – Brasil, Universidade Federal de São João del Rei
Maria Lúcia Lima – Brasil, Universidade Federal do Pará
María Macarena Ossola – Argentina, Universidad Nacional de Salta
Maria Malena Lenta – Argentina, Universidad de Buenos Aires
Maria Nazareth de Souza Salutto de Mattos – Brasil, Universidade Federal Fluminense
María Pía Poblete Segú – Chile, Universidad Austral de Chile
Maria Stello – Brasil, Secretaria de Educação da Prefeitura de Jacarei (SP)
Maria Walburga – Brasil, Universidade Federal de São Carlos
Mariana Flores Frantz – Brasil, Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Mariana Paladino – Brasil, Universidade Federal Fluminense
Maudeth Py Braga – Brasil, Universidade Federal Fluminense
Maylla Monnik Rodrigues de Sousa Chaveiro – Brasil, Universidade Federal de Santa Catarina
Milene Maria Xavier Veloso – Brasil, Universidade Federal do Pará
Mylena Pinto Lima – Brasil, Universidade Federal de São Carlos
Nair Azevedo – Brasil, Universidade Federal de Sergipe
Natalia Cidade – Brasil, Pontifícia Universidade Católica (RJ)
Núbia Aparecida Schapper Santos – Brasil, Universidade Federal de Juiz de Fora
Oscar Ramos Mancilla – México, Pesquisador independente
Patrícia Corsino – Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pedro Nascimento – Brasil, Universidade Federal da Paraíba
Peterson Rigato da Silva – Brasil, Universidade Estadual Paulista (Rio Claro)
Raquel Correa de Oliveira – Brasil, Espaço-Oficina de Psicanálise (RJ)
Rebeca Fernandes Ferreira Lima – Brasil, Universidade Federal do Espírito Santo
Renata Othon- Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Roberta Cristina de Paula – Brasil, Rede Pública Municipal de Campinas – SP
Rodrigo Ednilson de Jesus – Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais
Roseane Amorim da Silva – Brasil Universidade Federal de Pernambuco
Sandro Vinicius Sales dos Santos – Brasil, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Sônia André – Brasil, Universidade Federal do Pará
Stella Maris García- Argentina, Universidad Nacional de La Plata
Suzana Libardi – Brasil, Universidade Federal de Alagoas
Tacinara Queiroz – Brasil, Universidade Federal de Mato Grosso
Tatiele Jacques Bossi – Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Thinayna Máximo – Brasil, Universidade Federal do Ceará
Vânia Araújo – Brasil, Universidade Federal do Espírito Santo
Vera Maria Ramos de Vasconcellos – Brasil, Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Viviane Fernandes Faria Pinto – Brasil, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Walcea Barreto Alves – Brasil, Universidade Federal Fluminense
Waldir Ferreira de Abreu – Brasil, Universidade Federal do Pará
Yasmani Santana Colin – México, Universidad Nacional Autónoma de México

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