Resumo

Existem poucas pesquisas participativas com crianças e jovens, em especial com aqueles que estão sob proteção do Estado. Este artigo discute alguns desafios de desenvolver pesquisa com a participação de crianças e jovens protegidos pelo Estado, a partir da reflexividade de uma investigação-ação participativa intergeracional chamada de GIDI. São apresentados os fundamentos teóricos e metodológicos e é descrita a dinâmica geral da experiência. Também são discutidos os desafios e aprendizados do processo, principalmente no que se refere aos significados acerca da participação, à transição de “dar voz” para a construção intergeracional, assim como à relevância do reconhecimento das diversidades e ao papel das artes e da animação sociocultural para potencializar a participação. A divulgação desta experiência contribui para promover experiências semelhantes no campo da infância e da juventude.

Resumen

Se encuentran pocas investigaciones participativas con niñas, niños y jóvenes y casi ninguna con quienes están bajo protección estatal. Este artículo discute algunos retos para investigar con la participación de las niñeces y juventudes protegidos por el Estado fruto de la reflexividad de una investigación acción participativa intergeneracional llamada GIDI. Se presentan los fundamentos teóricos y metodológicos y se describe la dinámica general de esta experiencia. También se discuten retos y aprendizajes del proceso en cuanto a los significados sobre la participación, el tránsito de “dar la voz” a la construcción intergeneracional, la relevancia del reconocimiento de las diversidades y, el papel de las artes y la animación sociocultural para potenciar la participación. Divulgar esta experiencia contribuye a promover experiencias similares en el campo de las niñeces y las juventudes.

Abstract

There are few participatory investigations with girls, boys, and young people and almost none with those who are under state protection. This article discusses some challenges to research with children and youth protected by the State because of the reflexivity of an intergenerational participatory action research called GIDI. From this experience, we present its theoretical and methodological foundations and describe its general dynamics. Also, we discuss challenges and lessons learned from the process in terms of the meanings of participation, the transition from "giving voice" to intergenerational construction, the relevance of recognizing diversity, and the role of the arts and sociocultural animation in promoting participation. Disseminating this experience contributes to promoting similar experiences in the field of children and youth.

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