Resumo

Este artigo reflete sobre o questionamento da normalidade e da diferença nas aulas de matemática, uma vez que essas ideias tem gerado exclusões. Se apresenta uma pesquisa que utilizou uma metodologia qualitativa e colaborativa, incorporando a matemática não hegemônica por meio de Experiências Didáticas Interculturais de Matemática (EDMI). Foram investigadas as influências dessa experiência intercultural nas crenças matemáticas dos professores. Os resultados mostram como essa abordagem possibilita uma mudança no ensino da matemática e na maneira como vemos os outros na sala de aula. Propõe-se o uso das EDMI para abordar a alteridade na formação de professores e na sala de aula. Palavras-chave: Inclusão, crenças matemáticas dos professores, normalidade e diferença, matemática não hegemônica, etnomatemática.

Resumen

Este artículo reflexiona sobre cuestionar la normalidad y diferencia en las clases de matemáticas, ya que estas ideas han generado exclusiones. Se presenta una investigación que utilizó una metodología cualitativa y colaborativa, incorporando matemáticas no hegemónicas mediante las Experiencias Didácticas Matemáticas Interculturales (EDMI). Se investigaron las influencias de esta experiencia intercultural en las creencias matemáticas docentes. Los resultados muestran cómo esta aproximación permite un cambio en la enseñanza de las matemáticas y en la forma en que vemos a los demás en el aula. Se propone la utilización de las EDMI para abordar la otredad en la formación docente y en el aula.

Abstract

This article reflects on questioning normality and difference in mathematics classes, since these ideas have generated exclusions. It presents research that used a qualitative and collaborative methodology, incorporating non-hegemonic mathematics through Intercultural Mathematical Didactic Experiences (EDMI). The influences of this intercultural experience on teachers' mathematical beliefs were investigated. The results show how this approach allows a change in the teaching of mathematics and in the way we see others in the classroom. The use of IMDEs to address otherness in teacher education and in the classroom is proposed.

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