Violência no namoro para jovens universitários à luz do Paradigma da Complexidade

DOI® https://doi.org/10.54948/desidades.v0i36.49959
  • Rosana Alves de Melo
    Universidade Federal do Vale do São Francisco, Colegiado de Enfermagem, Petrolina, Pernambuco, Brasil
  • Marianna Amaral Alencar Monteiro
    Universidade Federal do Vale do São Francisco, Colegiado de Enfermagem, Petrolina, Pernambuco, Brasil.
  • Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes
    Universidade de Pernambuco, Colegiado de Enfermagem, Petrolina, Pernambuco, Brasil.
  • Adriele Souza Pires
    Pesquisadora autônoma
  • Karina Perrelli Randau
    Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Ciências Farmacêuticas, Recife, Pernambuco, Brasil.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo descrever a percepção de jovens universitários do sexo masculino sobre violência nas relações de namoro, considerando os aspectos físicos, sexuais e psicológicos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada no Paradigma da Complexidade, sendo a coleta de dados realizada com 17 jovens universitários do sexo masculino, com idade entre 19 a 24 anos. A coleta dos dados se deu por meiode entrevistas semiestruturadas e diário de campo. A análise dos dados obtidos foi fundamentada no Paradigma da Complexidade. Os jovens explicitaram compreender a violência no namoro como abusos físicos, psicológicos e sexuais, envolvendo situações de xingamentos, humilhação e privação da liberdade. Reconheceram que já foram vítimas e/ou perpetradores de violência em algum momento do relacionamento e identificaram o ciúme como o principal desencadeador da violência. Logo, entende-se que a implementação de estratégias voltadas à prevenção primária da violência nas relações de namoro é um fator essencial e urgente.

  • violência
  • vulnerabilidade
  • identidade de gênero
  • jovem

Resumen

El estudio tuvo como objetivo describir la percepción de jóvenes universitarios varones sobre la violencia en las relaciones de noviazgo, considerando los aspectos físicos, sexuales y psicológicos. Se trata de una investigación cualitativa, anclada en el Paradigma de la Complejidad, siendo realizada la recolección de datos con 17 universitarios varones, con edades entre 19 y 24 años. La recolección de datos se realizó a través de entrevistas semiestructuradas y diario de campo. El análisis de los datos obtenidos se basó en el Paradigma de la Complejidad. Los jóvenes entienden la violencia en el noviazgo como abuso físico, psicológico y sexual, involucrando situaciones de insultos, humillaciones y privaciones de libertad. Reconocieron haber sido ya víctimas y/o perpetradores de violencia en algún momento de la relación, e identificaron los celos como el principal desencadenante de la violencia. Por lo tanto, es necesario implementar estrategias dirigidas a la prevención primaria de la violencia en las relaciones de noviazgo.

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  • vulnerabilidad
  • identidad de género
  • joven

Abstract

The study aimed to describe the perception of young male university students about violence in dating relationships, considering the physical, sexual and psychological aspects. This is a qualitative research, anchored in the Paradigm of Complexity, with data collection being carried out with 17 male university students, aged between 19 and 24 years. Data collection took place through semi-structured interviews and a field diary. The analysis of the obtained data was based on the Complexity Paradigm. Young people understand dating violence as physical, psychological and sexual abuse, involving situations of name-calling, humiliation and deprivation of liberty. They recognized having already been victims and/or perpetrators of violence at some point in the relationship, and identified jealousy as the main trigger of violence. Therefore, it is necessary to implement strategies aimed at the primary prevention of violence in dating relationships.

  • violence
  • vulnerability
  • gender identity
  • young

Fecha de recepción: 05/02/2022

Fecha de aprobación: 16/03/2023

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  • Rosana Alves de Melo

    Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Doutora em Inovação Terapêutica, Professora adjunta do Colegiado de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Brasil.

  • Marianna Amaral Alencar Monteiro

    Enfermeira da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Petrolina/Pernambuco, Brasil.

  • Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes

    Enfermeira, Mestre em Economia da Saúde, Doutora em Inovação Terapêutica, Professora adjunta do Colegiado de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares da Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina/Pernambuco, Brasil.

  • Adriele Souza Pires

    Enfermeira, especialista em Urgência e Emergência, assistencialista da rede hospitalar privada de Petrolina/Pernambuco, Brasil.

  • Karina Perrelli Randau

    Farmacêutica, Mestre em Ciências Farmacêuticas, Doutora em Ciências Naturais, Professora adjunta do Colegiado de Ciências Farmacêuticas e do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.