Temas em Destaque
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A proposta educativa nas comunidades zapatistas: autonomia e rebeldia
Inserido em um contexto de franca oposição social, cultural e política à gestão das escolas públicas dependentes dos governos provincial e federal, o sistema de educação autônoma zapatista, que opera nas regiões autônomas dos Altos e na Selva Lacandona, em Chiapas, México, tem por objetivo desenvolver entre os jovens a consciência de sua realidade social, econômica e política a partir de sua experiência como rebeldes zapatistas. Os jovens aprendem a autonomia zapatista na prática de sala de aula, onde esta é expressa em sua própria organização, que não depende de regulamentações impostas de fora, mas que possibilita desde dentro a transmissão social de conhecimentos derivados das prioridades estabelecidas coletivamente. Rebeldia e autonomia constituem um dos preceitos que fundamentam a organização educacional para a formação dos jovens zapatistas, conforme apontou a pesquisa feita pelos autores, Fernando Rey Arévalo Zavaleta, Professor- pesquisador na Universidad Autónoma de Chiapas (Unach), México; Gloria Patricia Ledesma Rios, Mestre em psicologia social pela Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas (Unicach) e Professora da Unach; María Esther Pérez Pecha, Doutora em Teoría da Literatura e Literatura Comparada pela Universidad Autónoma de Barcelona, Espanha, e Docente da Unach; e Saraín José García, Mestre em Educação Superior e Professor na Licenciatura em Biblioteconomia e Gestão da Informação, da Facultad de Humanidades da Unach, México. Leia mais.
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Aprendizagens e sociabilidades juvenis: a experiência das Torcidas Jovens cariocas
Neste artigo, a pesquisadora Rosana da Câmara Teixeira, Doutora em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, Brasil, apresenta ao leitor uma perspectiva inovadora sobre a razão e o objeto das Torcidas Organizadas a partir da experiência das Torcidas Jovens Cariocas. Afastando-se da ideia de uma faixa etária objetivamente definida, propõe que o termo “torcida jovem” aluda a certo “espírito”, “estilo de vida”, que para esses torcedores caracterizam pertencimento e explicitam como sentem e entendem a relação com o clube e com a torcida. Apostando na não patologização e criminalização desses grupos, procura demonstrar a importância das Torcidas Jovens enquanto espaços estratégicos de socialização para inúmeros jovens e como fio condutor que organiza as outras esferas da vida social. Leia mais.
Informações bibliográficas
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“Nadie dijo que era fácil. Escuelas efectivas en sectores de pobreza, 10 años después”, de De Cristián Bellei, Liliana Morawietz, Juan Pablo Valenzuela y Xavier Vanni.
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"Solo zapatillas de marca. Jóvenes limeños y los límites de la inclusión desde el mercado", de Francesca Uccelli e Mariel Garcia
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"Caminos al trabajo: el mundo laboral de los jóvenes durante la última etapa del gobierno kirchnerista", de Mariana Busso e Pablo Pérez (Coordenadores)
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Levantamento Bibliográfico
Nesta seção, apresentamos o levantamento bibliográfico dos livros publicados na área das ciências humanas e sociais dos países da América Latina sobre infância e juventude. O levantamento contemplou obras publicadas no período de Setembro a Dezembro de 2016 cujas informações puderam ser obtidas nos sites de suas respectivas editoras.