Resumo

Neste trabalho proponho que a construção das perspectivas de futuro das crianças e adolescentes mais empobrecidos de México está condicionada pelas desigualdades económicas, socioculturais e políticas que os governos do México não têm conseguido resolver. Esta situação deve-se, em grande parte, a um Estado falido: durante décadas o Estado mexicano foi incapaz de fornecer serviços básicos à população em termos de educação, saúde e alimentação. Diversas formas de exclusão pairam sobre infância e adolescência nos sistemas educacionais e no mercado de trabalho, o que se traduz em enormes desigualdades na distribuição de renda. Para muitas crianças e adolescentes não há muitas opções de saída; eles entram ou são cooptados pelos cartéis do tráfico de drogas ou recorrem à migração forçada para os Estados Unidos como forma de obter renda econômica e, até mesmo, de pertencer e obter reconhecimento.

Resumen

En este trabajo planteo que la construcción de las perspectivas de futuro de niños, niñas y adolescentes más empobrecidos en México está condicionada por las desigualdades económicas, socioculturales y políticas, que los gobiernos en México no han podido solucionar. Esta situación se debe en gran parte a un Estado fallido: por décadas el Estado mexicano ha sido incapaz de proveer los servicios básicos a la población de educación, salud y alimentación. Sobre las infancias y adolescencias se ciernen diversas formas de exclusión en los sistemas educativos y el mercado laboral, que se traducen en enormes desigualdades en la distribución del ingreso. Para muchos niños y adolescentes no hay muchas opciones de salida; ingresan o son cooptados por los carteles del narcotráfico o recurren a la migración forzada a los Estados Unidos como forma de obtener ingresos económicos e incluso para pertenecer y obtener reconocimiento.

Abstract

In this work I argument that the construction of the future perspectives of the most impoverished children and adolescents in this country originates from economic, sociocultural and political inequalities, which Mexican governments have not been able to solve. This situation is largely due to a failed State: for decades the Mexican State has been unable to provide basic services to the population regarding education, health and food. Various forms of exclusion affect children and adolescents in educational systems and the labor market, which translate into enormous inequalities in income distribution. For many children and adolescents, there are very few exit options; they enter or are co-opted by drug tra昀케cking cartels or resort to forced migration to the United States, as a way to obtain economic income, and even to belong and obtain recognition.

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